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FINAL VEREDICTUM: Medusa - Paradise Lost (Portuguese)

Paradise Lost a lançar mais um álbum. What a twist!
Confesso que nunca fui muito à procura de Paradise Lost, mas este album suscitou em mim algum interesse. Nem conhecia nada de Paradise Lost para começar a investigar. Mas nada melhor que Medusa, na minha sincera opinião. 
Mas primeiro...
Estes rapazes de Halifax, Inglaterra, já se reúnem para tocar desde 1988. Dizem que no seu primeiro ensaio criaram uma música. Para os mais curiosos, chama-se "Blood Filled Eyes". Desde então, tem lançado bastantes álbuns. Sendo recorrente a sua aparição em tops de blogs e assim como melhor album de doom ou gothic (conforme o ano).
O ano passado fomos agraciados com Medusa, um álbum que vai trazer dores de cabeça. Com tantos anos de atividade, eles já dominam a linha ténue entre Gothic e Doom Metal e entregam um álbum que brinca muito nessa linha.
Mas será que é um álbum bom? Ou foi uma brincadeira que correu mal?




Sim, eu sei que nem toda a gente tem paciência de ouvir uma música de oito minutos. Mas digo-vos com toda a certeza que não ficarão desapontados com o resultado final. Fearless Sky foi muito bem posta aqui. 
Agrega bem elementos de Doom e Gothic de maneira bela mas visceral. O instrumental, na primeira parte, é uma junção de Doom com Gothic, o vocal dá uma pressão extra, batendo muito em Death (não o estilo, a banda). 
No entanto, temos uma volta das vozes limpas que logo são interpoladas com os berros numa junção interessante com um instrumental que fomenta um ambiente bastante sombrio e que ainda assim joga pelo seguro, nunca deixando de soar a algo que Paradise Lost faria.
Temos muito com que nos entreter e ainda só estamos na primeira faixa.




Lá voltamos, é um som muito Paradise Lost. Nem sei se ei de chamar isto de Doom ou de Gothic. Esta é uma das faixas que melhor descreve o que é Medusa. Estamos muito bem pregados ao chão. Um som que provoca arrepios, elementos Doom. Progride então para um som mais Gothic e volta para o seu estado Doom.
Paradise Lost a mostrar um processo de criação cíclico. 




Nesta faixa estamos perante um som mais pesado mas mais maturado. Bem composto, simples, catchy, e ainda assim uma faixa complexa. Gostei da dança macabra que vai entre as duas guitarras no solo. Adorei os vocais e este é o meu som favorito de todo o album.



Já estamos perante um álbum muito maduro. Não consigo dizer pontos negativos desta monstruosidade. Não me parece longo demais, como são geralmente os álbuns de Doom. Nem pouco original, definitivamente não é pouco original. Eu acho que estamos perante o melhor que se faz de Doom/ Gothic Metal, e fala-vos um fã de Gothic Metal.
Por isso dou a este album...

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