Discographia Vitae: Hills Have Eyes
Pessoal, estamos numa fase nova. Estamos com uma força renovada, uma força capaz de elevar a menor das bandas a uma banda de culto. Neste caso não é necessário, eles já são uma banda de culto.
Hills Have Eyes são uma banda que já anda nesta vida desde 2004, sendo uma das maiores bandas do panorama nacional de Metal e representando o Hardcore com unhas e dentes. Estes meus meninos são das maravilhosas margens do Tejo. São de Setúbal, terra de pescadores e gente rija. Nota-se pela música que estes moços não são Snobs, eles vão com tudo para cima e tem razão para o fazer.
O line-up atual é este:
Em 2010, eles lançavam o seu debut, intitulado "Black Book" pela Recital Records. Um som mais agressivo e tudo menos comercial. Queriam Hardcore à boa moda sadina? Vão tê-lo!
É engraçado que o que hoje é visto como Metalcore, há 10 anos atrás era conhecido por Emo Metal.
Temos faixas altamente Metalcore como "Unneurotic" e 21.12.2012" que são aquilo que Hills Have Eyes depois adotarão como o seu estilo, mas temos também direito a faixas mais calminhas, como "Late Night Game" e "Hey Hater!" que ficam muito mais no patamar de Groovie Metal a tender para o Hardcore e até com uns elementos de Glam. Um álbum excepcional pela riqueza que tem ali pelo meio. Um álbum não tão bom pela falta de um estilo próprio.
Aqui é onde a magia aconteceu. Black Book tinha ideias interessantes mas faltava-lhe "algo". Esse algo é Strangers! É, para muitos, o melhor album dos HHE (um estudo conduzido pela Universidade da Beira Não-Tão-Litoral, portanto, é credível)
Temos do bom e do melhor neste álbum, a técnica, os vocais, as melodias, os Breakdowns, estava tudo divinal!
Neste album, somos presentes com alguns dos melhores trabalhos da banda como Pinpoint e Anyway, It's Gone com a presença do grande Vasco Ramos, vocalista dos More Than A Thousand, outra grande banda da margem sul. Indigno-me é de vocês não conhecerem ainda esta masterpiece portuguêsa!
Como sou bom menino, levam aqui a playlist. Não quero que vos falte nada.
Um album pouco ambiguo, e eu percebo porquê. Muitos dizem odiá-lo. Outros, como eu, adoram-no.
Hills Have Eyes sempre foram pesados na sua sonoridade. Este album mostra uma banda mais coesa e mais perfecionista ainda, mas uma banda também mais capaz de aceitar riscos. Antebellum revê toda a maneira da banda produzir sem serem os Hills Have Eyes de sempre.
Com The Bringer Of Rain e Make It Right, a banda pensou menos nos berros e mais numa alternativa mais comercial. Mas se acham que isto ainda não é Metalcore, desenganem-se. Isto é o velho bom Hills Have Eyes de sempre.
Um pequeno shout-out ao Eddie que está só priceless! O mano berra nas alturas! É indiscutívelmente das vozes mais reconhecíveis do metal nacional.
Hills Have Eyes são uma banda que já anda nesta vida desde 2004, sendo uma das maiores bandas do panorama nacional de Metal e representando o Hardcore com unhas e dentes. Estes meus meninos são das maravilhosas margens do Tejo. São de Setúbal, terra de pescadores e gente rija. Nota-se pela música que estes moços não são Snobs, eles vão com tudo para cima e tem razão para o fazer.
O line-up atual é este:
Luís Silva
Baixo
Miguel Borrego
Guitarra
João Cruz
Guitarra
Fábio "Eddie" Batista
Vocais
Nuno Miguel Silva
Bateria
Em 2010, eles lançavam o seu debut, intitulado "Black Book" pela Recital Records. Um som mais agressivo e tudo menos comercial. Queriam Hardcore à boa moda sadina? Vão tê-lo!
É engraçado que o que hoje é visto como Metalcore, há 10 anos atrás era conhecido por Emo Metal.
Temos faixas altamente Metalcore como "Unneurotic" e 21.12.2012" que são aquilo que Hills Have Eyes depois adotarão como o seu estilo, mas temos também direito a faixas mais calminhas, como "Late Night Game" e "Hey Hater!" que ficam muito mais no patamar de Groovie Metal a tender para o Hardcore e até com uns elementos de Glam. Um álbum excepcional pela riqueza que tem ali pelo meio. Um álbum não tão bom pela falta de um estilo próprio.
Aqui é onde a magia aconteceu. Black Book tinha ideias interessantes mas faltava-lhe "algo". Esse algo é Strangers! É, para muitos, o melhor album dos HHE (um estudo conduzido pela Universidade da Beira Não-Tão-Litoral, portanto, é credível)
Temos do bom e do melhor neste álbum, a técnica, os vocais, as melodias, os Breakdowns, estava tudo divinal!
Neste album, somos presentes com alguns dos melhores trabalhos da banda como Pinpoint e Anyway, It's Gone com a presença do grande Vasco Ramos, vocalista dos More Than A Thousand, outra grande banda da margem sul. Indigno-me é de vocês não conhecerem ainda esta masterpiece portuguêsa!
Como sou bom menino, levam aqui a playlist. Não quero que vos falte nada.
Um album pouco ambiguo, e eu percebo porquê. Muitos dizem odiá-lo. Outros, como eu, adoram-no.
Hills Have Eyes sempre foram pesados na sua sonoridade. Este album mostra uma banda mais coesa e mais perfecionista ainda, mas uma banda também mais capaz de aceitar riscos. Antebellum revê toda a maneira da banda produzir sem serem os Hills Have Eyes de sempre.
Um pequeno shout-out ao Eddie que está só priceless! O mano berra nas alturas! É indiscutívelmente das vozes mais reconhecíveis do metal nacional.