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Final Veredictum: Beasts - THE YEAR

Porque em Portugal também se faz Metalcore com grande qualidade, hoje decidi trazer-vos Beasts dos The Year. Será que este é mais um álbum de Metalcore genérico, ou consegue se demarcar dos demais e manter-se afastado da tendência de enveredar por um som mais eletrónico e comercial? Mantém-se fiel ao som caracteristico que define o género?


Os The Year são uma banda de Pombal que começou em Setembro de 2012.
A banda é composta por Johnny Disorder, vocalista, Rudwolf e Phil, guitarristas, Kitz Afonso, baterista e BP, baixista.
Neste momento estão afilliados com a editora Hellxis Records.





Sweaty palms é na sua maioria composta por screamo, o que contrasta na perfeição com o seu refrão composto por clean singing, esta diferença ajuda a trazer variedade a esta música, isto a alear-se à guitarra e bateria berrantes combinado com alguns elementos de eletrónica culminam numa grande música de Metalcore.




Evade começa calmamente, com uma secção de clean singing que ajuda a fazer-nos sentir o contraste da primeira música. no entanto contem um refrão gritado a plenos pulmões altamente viciante e que fica no ouvido, esta música consegue-nos agarrar em todos os seus momentos desde o mais calmo ao forte breakdown que se encontra a meio.
Quanto ao seu conteúdo lirico, este é dinâmico e fala do arrependimento de ter deixado alguém que prometemos não deixar partir. O instrumental é bem conseguido e liga na perfeição com o resto da música.




Bastion é a última música deste álbum e é talvez a mais icónica. Apesar de ter sido o primeiro single revelado pela banda, não importa quantas vezes a ouvimos, não cansa. Tem secções Djent, tem berros, tem momentos melódicos, tem breakdowns, tem tudo o que uma boa música de Metalcore deve ter e é sem dúvida uma das mais conseguidas neste álbum. Bastion tem tudo para se tornar um hino do metalcore nacional.





Os The Year têm tudo para se tornarem numa referência do Metalcore nacional. Conseguem fazer bom metalcore com um toque de hardcore que nos faz associar a bandas como os The Ghost Inside, mas têm uma identidade muito própria que os distingue dos demais. Só é pena o álbum ser tão curto, sente-se que falta algo mais. Aguardaremos por um álbum mais composto por parte desta banda e quem sabe com alguns guest vocals que certamente ajudariam a compôr melhor um álbum de maior duração. Não são apenas mais uma banda genérica de Metalcore, são diferentes e isso é bom, num género que está sobrelotado de "whanna be's" os The Year são autênticas bestas.
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