Final Veredictum: Agressive - Beartooth
Tenho de admitir, o meu inglês é tão bom que quando dizia esta banda, as pessoas achavam mesmo que eu curtia de uma banda chamada "dente de cerveja" (Beertooth).
Beartooth, uma banda de um gajo que já era conhecido pelos fãs de Attack Attack!, Caleb Shomo, fundada em Columbus, Ohio em 2012 depois do final da antiga banda de Caleb. Desde os 14 que ele fazia parte desta vida... wow! Já dizia a minha avó, "é de pequenino que se faz a "pose do caranguejo"".
Anyway, Beartooth começou como um projeto a solo (aliás, ainda parece. É o Caleb que faz quase tudo dos albuns).Com um álbum bastante coeso e maduro na cronologia como Disgusting, o que vamos dizer sobre Agressive, a segunda e mais nova aventura de Caleb. Será que ele está mais maduro, mais forte? Ou feito Benjamin Button, ficou mais criança com a desenvoltura da vida?
1. Agressive:
E é assim que começa o álbum. Não há cá riffs, não há gritaria. Nem um momento para podermos respirar fundo. É logo com um tom médio que Caleb ataca o público. E se acham que a coisa permanece pelos médios, eis que aparece a guitarra e Caleb ataca com um grito bastante natural mas mais trabalhado. Aqui, no metalcore, não há guturais nem nada. Quanto muito fry screams, ou gritos agudos, mas nem isso servia de nada para Caleb que se expressa sempre com o maior dos azedumes e ataca com a maior das pujanças. Forte como um urso, devemos dizer. Nunca fui muito à bola com o instrumental de Beartooth que nunca se puxou para o lado experimental. Sempre a jogar pelo seguro, mas aqui entra o breakdown que é pouco pesado mas de uma forma pouco ortodoxa, nos faz sentir... preparem-se... fracos. Sim, em Agressive o ambiente vai-se desenvolvendo para um tornado de facas até que o breakdown as faz caírem todas sobre quem ouve. Muito por conta da maneira progressiva como ele é anunciado. Mas de resto só a letra de Caleb faz sobressair algo de incrível.
2. Fair Weather Friend:
Começa logo com um pontapé nos tomates, ambas figurativa e literalmente (é o que soa). E das letras, é a música que mais me fez vibrar, acho que está qualquer coisa entre o bom e o muito bom, ora vejam:
Não está nada do outro mundo, certo? Mas a maneira como é dito está tão cachy e ao mesmo tempo tão crua que me faz sentir o mesmo. A coisa boa do Caleb é que consegue, com a sua voz, fazer-nos sentir alguma coisa, nem que seja empatia, algo que faltava e muito no metalcore.Admito que não se trate das melhores músicas do álbum mas é uma das obrigatórias para quem passa por este menino.Ah, e só para que fique explicito, não, o instrumental não melhorou entretanto.
3. Burnout:
Primeiro, sim, já gostei mais deste riff. E até do instrumental. Muito bom. A bateria já está melhor, o baixo está afinadinho (se o conseguirem ouvir, parabéns, já fazem mais que eu). Mas a guitarra nesta faixa é o que mais se destaca, especialmente o riff que se prolonga literalmente a música toda. Mas dá para perceber que é aqui que Caleb queria chegar. Está bom!A letra está boa mas pela primeira vez no álbum todo, não me despertou nada de interesse por aí além, está fixe.
Beartooth, uma banda de um gajo que já era conhecido pelos fãs de Attack Attack!, Caleb Shomo, fundada em Columbus, Ohio em 2012 depois do final da antiga banda de Caleb. Desde os 14 que ele fazia parte desta vida... wow! Já dizia a minha avó, "é de pequenino que se faz a "pose do caranguejo"".Anyway, Beartooth começou como um projeto a solo (aliás, ainda parece. É o Caleb que faz quase tudo dos albuns).Com um álbum bastante coeso e maduro na cronologia como Disgusting, o que vamos dizer sobre Agressive, a segunda e mais nova aventura de Caleb. Será que ele está mais maduro, mais forte? Ou feito Benjamin Button, ficou mais criança com a desenvoltura da vida?
1. Agressive:
I might be in too much debt with the hell in my head
I'm way too aggressive.
E é assim que começa o álbum. Não há cá riffs, não há gritaria. Nem um momento para podermos respirar fundo. É logo com um tom médio que Caleb ataca o público. E se acham que a coisa permanece pelos médios, eis que aparece a guitarra e Caleb ataca com um grito bastante natural mas mais trabalhado. Aqui, no metalcore, não há guturais nem nada. Quanto muito fry screams, ou gritos agudos, mas nem isso servia de nada para Caleb que se expressa sempre com o maior dos azedumes e ataca com a maior das pujanças. Forte como um urso, devemos dizer. Nunca fui muito à bola com o instrumental de Beartooth que nunca se puxou para o lado experimental. Sempre a jogar pelo seguro, mas aqui entra o breakdown que é pouco pesado mas de uma forma pouco ortodoxa, nos faz sentir... preparem-se... fracos. Sim, em Agressive o ambiente vai-se desenvolvendo para um tornado de facas até que o breakdown as faz caírem todas sobre quem ouve. Muito por conta da maneira progressiva como ele é anunciado. Mas de resto só a letra de Caleb faz sobressair algo de incrível.
2. Fair Weather Friend:
Começa logo com um pontapé nos tomates, ambas figurativa e literalmente (é o que soa). E das letras, é a música que mais me fez vibrar, acho que está qualquer coisa entre o bom e o muito bom, ora vejam:
How was your day?
Is it just something you say,
cause I think you only care if it goes your way.
You dug your grave,
so don’t blame me.
This is the end farewell,
farewell fair weather friend.
Não está nada do outro mundo, certo? Mas a maneira como é dito está tão cachy e ao mesmo tempo tão crua que me faz sentir o mesmo. A coisa boa do Caleb é que consegue, com a sua voz, fazer-nos sentir alguma coisa, nem que seja empatia, algo que faltava e muito no metalcore.Admito que não se trate das melhores músicas do álbum mas é uma das obrigatórias para quem passa por este menino.Ah, e só para que fique explicito, não, o instrumental não melhorou entretanto.
3. Burnout:
Primeiro, sim, já gostei mais deste riff. E até do instrumental. Muito bom. A bateria já está melhor, o baixo está afinadinho (se o conseguirem ouvir, parabéns, já fazem mais que eu). Mas a guitarra nesta faixa é o que mais se destaca, especialmente o riff que se prolonga literalmente a música toda. Mas dá para perceber que é aqui que Caleb queria chegar. Está bom!A letra está boa mas pela primeira vez no álbum todo, não me despertou nada de interesse por aí além, está fixe.
"Epa, falaste tão mal do álbum que achei que fosses dar 0." Sim, até eu ponderei, mas há algo que nunca podemos esquecer.
Beartooth são uma banda que, não tendo grande história, são poderosíssimos, muito por conta de Caleb.
Depois de reler isto tudo, parece um artigo de apreciação a Caleb Shomo e não uma análise ao álbum, mas é incontornável.
Onde Beartooth brilham é no Caleb e onde Caleb brilha é nas letras.
Se o álbum é melhor que Disgusting, não acho. É sim mais focado nos fãs, é mais bem trabalhado, mas muito. E não se esforça para bater em novos fãs, ou seja, não se esforça muito (estou a olhar para ti, In Between). É um álbum para os fãs, os fãs de Beartooth e os fãs de bom Metalcore. Este é um álbum excelente para estes.
