Final Veredictum: Will To Power - Arch Enemy
Sim, a Alissa é muito gira. Mas não foi por isso que decidi fazer a análise deste álbum.
Arch Enemy é uma banda sueca que está no ativo desde 1995 (a banda é mais velha que eu). Já conta com 10 álbuns de estúdio e 5 de concertos ao vivo. Mas se isto não fosse suficiente, também foram das primeiras bandas de metal extremo a ter como voz um elemento feminino. De 1995 até 2001 foi um gajo, mas após isso (e num momento de grande crescimento da banda) quem pegou no microfone foi a grande Angela Gossow que catapultou a banda para o mainstream sem nunca deixarem de ser death metal melódico.
Em 2015 Angela teve de sair por questões pessoais mas continua no backstage, altura em que entra Alissa e que catapulta ainda mais a banda para a boca do mundo. Nesse mesmo ano a banda lança War Eternal que foi, na minha opinião, dos álbuns mais fortes de Death Metal melódico que já ouvi. Incrivelmente cachy e forte ao mesmo tempo.
Será que Will To Power será ainda melhor?
1. Set Flame To The Night:
Para começar, logo vemos que o álbum vem com algo diferente. Traz elementos de power metal, uma intro completamente power metal. Há um break e pronto... death metal como sempre.
Sempre com uma voz melódica mas sempre gritando. Os berros de Alissa estão sempre no ponto. Nada a apontar aqui.
A bateria parecia-me algo simples mas vai progredindo e está muito boa também. Os riffs são o ponto alto desta faixa. Sem falar do solo que está muito power aliado a uma atmosfera negra do death metal.
Nada mau, mas não é memorável.
2. The World Is Yours:
Lindo, magnifico, está quase perfeito. Onde falha? Sinceramente, não vejo onde possa apontar o dedo. Está uma fusão quase perfeita entre power e death metal. A voz de Alissa está no ponto, o riff está perfeito e o que dizer daqueles cleans. Parece que acentua. Faz-me lembrar um octave, de um lado berra-se, do outro já se fala calmamente e com calma.
Esta, para mim é a derradeira faixa deste álbum.
3. The Eagle Flies Alone:
Sim, é death metal. Sim, também é power metal. Não, não gostei.
Está mais pop, está mais virada para um novo público que não me pareceu nada entusiasmado.
Não me interpretem mal, em lado nenhum é uma má música. Simplesmente achei que fosse mais comercial que as outras e que fosse mais de dançar que as outras, isso é mau? Para um sedentário como eu é. Mas não é uma má música e prova que os Arch Enemy não tem medo de sair do bem-bom.
4/5
Está aquilo que pede. Está sempre a deixar-nos na ponta dos dedos dos pés para perceber se a próxima faixa é tão boa como a anterior, e mesmo sendo um álbum mais virado para um público mais vasto, não deixou de ser estruturalmente um álbum de Arch Enemy. Muito bom e aconselho até pessoal do power metal a considerar comprar o álbum.
Sim, tem cleans que é um pecado capital para os verdadeiros fãs de Death Metal, mas dêem uma chance, não se vão arrepender.
Arch Enemy é uma banda sueca que está no ativo desde 1995 (a banda é mais velha que eu). Já conta com 10 álbuns de estúdio e 5 de concertos ao vivo. Mas se isto não fosse suficiente, também foram das primeiras bandas de metal extremo a ter como voz um elemento feminino. De 1995 até 2001 foi um gajo, mas após isso (e num momento de grande crescimento da banda) quem pegou no microfone foi a grande Angela Gossow que catapultou a banda para o mainstream sem nunca deixarem de ser death metal melódico.
Em 2015 Angela teve de sair por questões pessoais mas continua no backstage, altura em que entra Alissa e que catapulta ainda mais a banda para a boca do mundo. Nesse mesmo ano a banda lança War Eternal que foi, na minha opinião, dos álbuns mais fortes de Death Metal melódico que já ouvi. Incrivelmente cachy e forte ao mesmo tempo.
Será que Will To Power será ainda melhor?
1. Set Flame To The Night:
Para começar, logo vemos que o álbum vem com algo diferente. Traz elementos de power metal, uma intro completamente power metal. Há um break e pronto... death metal como sempre.
Sempre com uma voz melódica mas sempre gritando. Os berros de Alissa estão sempre no ponto. Nada a apontar aqui.
A bateria parecia-me algo simples mas vai progredindo e está muito boa também. Os riffs são o ponto alto desta faixa. Sem falar do solo que está muito power aliado a uma atmosfera negra do death metal.
Nada mau, mas não é memorável.
2. The World Is Yours:
Lindo, magnifico, está quase perfeito. Onde falha? Sinceramente, não vejo onde possa apontar o dedo. Está uma fusão quase perfeita entre power e death metal. A voz de Alissa está no ponto, o riff está perfeito e o que dizer daqueles cleans. Parece que acentua. Faz-me lembrar um octave, de um lado berra-se, do outro já se fala calmamente e com calma.
Every empire was raised by the slainUma palavra: Lindo!
Built through the ages you can destroy it in a day
Esta, para mim é a derradeira faixa deste álbum.
3. The Eagle Flies Alone:
Sim, é death metal. Sim, também é power metal. Não, não gostei.
Está mais pop, está mais virada para um novo público que não me pareceu nada entusiasmado.
Não me interpretem mal, em lado nenhum é uma má música. Simplesmente achei que fosse mais comercial que as outras e que fosse mais de dançar que as outras, isso é mau? Para um sedentário como eu é. Mas não é uma má música e prova que os Arch Enemy não tem medo de sair do bem-bom.
Está aquilo que pede. Está sempre a deixar-nos na ponta dos dedos dos pés para perceber se a próxima faixa é tão boa como a anterior, e mesmo sendo um álbum mais virado para um público mais vasto, não deixou de ser estruturalmente um álbum de Arch Enemy. Muito bom e aconselho até pessoal do power metal a considerar comprar o álbum.
Sim, tem cleans que é um pecado capital para os verdadeiros fãs de Death Metal, mas dêem uma chance, não se vão arrepender.