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Final Veredictum: Dear Desolation- Thy Art Is Murder

Este blog tinha de começar com algo pesado. Algo bom. Senhoras e senhores, connosco: Thy Art Is Murder.
A banda é das maiores bandas de deathcore, na minha opinião. Faz concorrência com outras grandes bandas como Whitechapel ou Carnifex. 


Thy Art Is Murder é uma banda australiana de deathcore de Blacktown, New South Wales (um subúrbio localizado na cidade de Sydney) formada no ano de 2006. A banda lançou dois EPs e três álbuns completos e estão atualmente com um contrato com a Nuclear Blast.O seu segundo album, Hate, foi o primeiro que ouvi, já fazem uns anos. Foi lançado em 2012 e foi uma explosão no mundo do deathcore, tendo entrado nos charts australianos.
O novo álbum, Dear Desolation, foi o retorno do "hiatus" de dois anos que a banda sofreu desde o abandono do cantor CJ, logo após o lançamento do segundo álbum, Holy Wars (que por sinal, é qualquer coisa de interessante). E que retorno!
Conseguiram o 4º lugar no Itunes e são das maiores bandas de metal pesado a lançar algo por esta altura, portanto:

1. Dear Desolation:

Queriam um álbum deathcore, tem um álbum deathcore. Dear Desolation, nome do álbum e da primeira faixa do mesmo, começa a matar com um riff frenético e death, mas ainda assim, estupidamente cachy que nos deixa em pulgas para o que vem a seguir.

The blood of the beast 
The flesh of the sheep 
The parasites turn to the plague 
With open arms 
The sickened palms 
Embrace the end of days
CJ não esteve só a cuidar da família enquanto esteve fora e nota-se. Os vocais não são de deixar o queixo cair como foi em Hate mas não estou nada desagradado. Está forte, está cru e mete o dedo na ferida. Bons velhos Thy Art.

Já para o meio-fim da música começam a aparecer notáveis fontes de sons mais trabalhados, menos raw, muito ao estilo Behemoth que a banda admite ser fã.

2.Man Is the Enemy:

Oh meus amigos, o meu (pequeno) cabelo cresce meio palmo quando ouço esta música. Só me imagino a fazer mosh. Está tão pura e tão forte. Sim, ainda tem os elementos de Behemoth, mas tem muito mais elementos de Hate, muito mais deathcore. Especialmente quando ele grita no final da intro MAN IS THE ENEMY e chutam com o riff que até nem é nada do outro mundo mas a bateria manda tão bem que ficamos com pena de não haver mais. Eu pelo menos fiquei.

3. Puppet Master:

Riff: perfeito.
Vocais: lindos.
Bateria: maravilhosa.
Falta uma pequena coisa: algo novo, e nesta altura, onde falta uma ou duas músicas para o álbum acabar, vocês sentem isso. "Ah, é outra música." 
Ficamos muito com a sensação que se trata tudo do mesmo. 
Dá uma sensação de pouca inovação. Ainda bem que ouvi este álbum com mais atenção em casa porque queria dizer aos meus amigos que se tratava de uma música com uma hora e meia dos Thy Art is Murder. Felizmente não é o caso, e a letra está mais polida. 
"Mas isso é mau?" Vejam por vocês:

We let the hell in our houses 
Another man-made disaster 
We'll tear the hearts from the pastors 
Cut the strings, down with the puppet master


4/5

Tornei-me fã dos Thy Art quando ouvi o Hate à coisa de dois anos atrás. O Holy War estava quase tão bom e Dear Desolation tinha a fasquia alta. Gostei bastante e costumo meter no meu carro, não lhe resisti. Adorei aquela pitada a Behemoth e devo dizer que Man Is The Enemy se tornou dos meus mais recentes hits de deathcore favoritos.
Ainda assim não é uma masterpiece só pelo simples facto de parecer repetitivo. Não acho que seja, mas parece.

Continuem atentos pois sairão mais análises a outros albums de metal no melhor blog de metal do país!