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Xplore The Classic: Slipknot - IOWA


Lançado a 28 de Agosto de 2001, o infame segundo álbum dos Slipknot, IOWA, celebra hoje o 18º
aniversário desde o seu lançamento.
A banda vivia dias negros e quase que se destruíram a fazer este álbum.
Eram as drogas, o álcool, os concertos impiedosos, as digressões exaustivas e as fissuras que se começavam a criar na relação entre os membros da banda...
Neste álbum não se contentaram em seguir a mesma fórmula, em vez disso quiseram ir às profundezas do ódio, da agressividade e de toda a raiva que tinham pelo mundo.
Para explorar este clássico decidi fazer algo diferente, dado tratar-se do aniversário de um álbum icónico decidi ser original.
Como?
Vou incluir várias covers de bandas que os Slipknot inspiraram.
É assim que vemos que uma banda se tornou numa referência, quando outras bandas se sentem inspiradas pela sua música e decidem prestar uma homenagem à sua maneira.


Logo na intro (515) somos recebidos por gritos, gritos de Sid Wilson, que tinha perdido o seu avô e o que ouvimos é a sua dor, na forma mais autêntica.


People = Shit, que tal como este álbum se tornou num clássico da banda e ao vivo é um dos registos mais conhecidos e adorados pelos Maggots.
Divirtam-se com a versão de Darius Tehrani, vocalista dos SPITE com participação de Cody Fuentes:



"I want to slit your throat and fuck the wound" é a primeira letra de Disasterpiece, uma declaração de ódio em forma de música com sons distorcidos de guitarra que nos fazem contorcer e combinam na perfeição com o liricismo aqui presente.
Resident Evil e Slipknot? Yes please! My Plague serviu de banda sonora ao filme Resident Evil, inspirado numa das mais consagradas e icónicas sagas de Videojogos, alguma vez criada.
Para esta versão de My Plague, Invisions:



"You are wrong, fucked, and overrated
I think I'm gonna be sick and it's your fault
This is the end of everything
You are the end of everything"

Everything Ends uma música cheia de peso do início ao fim onde Corey Taylor expurga os demónios que habitam dentro da sua alma.
Os Methwitch trazem-nos uma versão diferente desta música mas que merece ser ouvida:


The Heretic Anthem é uma das músicas mais adoradas pelos fãs dos Slipknot e um dos grandes nomes do Deathcore, os Carnifex, decidiu incluir uma cover desta música no seu EP, Bury Me In Blasphemy, após já a terem tocado várias vezes ao vivo:



Left Behind, além de ser uma excelente música, tem um dos meus videoclips favoritos de sempre dos Slipknot.
A última cover é do Alex Terrible, vocalista dos Slaughter To Prevail:



Aquando da celebração dos 10 anos deste álbum foi feito um documentário, Goat, repleto de entrevistas que nos permitem perceber um pouco da filosofia que levou à criação de IOWA:





Então mas tu disseste que o Self-Titled é o teu favorito e vais dar exactamente a mesma nota? Sim vou.
O Self-Titled é o meu favorito sim, mas IOWA é o álbum mais pesado dos Slipknot, é um álbum incrível e desde a primeira vez que o ouvi que foi um álbum que me marcou.
É difícil escolher entre os dois, ambos são excelentes discos, é mesmo uma questão de gosto pessoal.
Perceber toda a dor e autenticidade que levou à criação deste álbum é algo incrível e que sem passarmos pelo que a banda passou apenas nos é possível imaginar enquanto ouvimos o álbum.
Acredito que sem IOWA os Slipknot não seriam o que são hoje e que foi necessário este período negro e destrutivo para que esta icónica banda atingisse o estatuto que hoje têm, lendas.